quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aquilo que chamam de destino.

E ele se vê sentado, no mesmo lugar e ele se vê pensando nas mesmas coisas que outros...
Ele se faz as mesmas perguntas que alguns de seus conhecidos fazem...
Exceto pelo fato de que ele sempre faz a pergunta que lhe faz pensar sobre duas décadas, poucos sorriso, muita dor, frustação, angústia e mais um enxurrada de sentimentos que caberiam em um livro, talvez.
Por que enquanto as pessoas se perguntam se Deus existe, se o mundo vai acabar, se amanhã irá fazer sol, quando vai acabar a crise mundial, como nós chegamos nesse planeta, entre tantas outras.
Ele lembra da vida dele, das escolhas que fez, do seu jeito de ver o mundo e dos seus ideais.
Ele que pensa que todos nesse mundo tem uma razão pra existir, alguma coisa pra fazer, um ideal a cumprir, tenta incessavelmente cumprir o que ele escolhe como destino, por que ele escolheu o destino assim como diz a música:

"Tudo principia num pensamento, que se torna uma vontade, que se transforma numa atitude, que se forma um hábito, que se consolida num caráter.. somos construtores de nós mesmos..o ser é construtor do próprio destino..."

E ele tem a plena certeza de que o destino dele é ajudar as pessoas, fazer os outros felizes, mas como alguém que se dispõe numa atitude tão altruísta, consegue ser tão egoísta e ainda querer a felicidade.
Se ele quer tanto ajudar as pessoas, fazer os outros felizes, por que teima em querer ser feliz também?
Por que quer amor?
Por que quer realizar seus sonhos, se o seu destino é ajudar a realizar o sonhos dos outros?
E ao se sobrepujar em suas dúvidas, quando cai em si novamente, a dor se torna insuportável e o seu destino que ele tanto quer cumprir mais um fardo do que uma benção, que é o que ele espera que seja...
E ele se vê mais um vez, após duas décadas, só... Como sempre esteve e alguma coisa diz pra ele, assim como naquela outra música:

" E assim é a vida: muitas vezes insatisfatória, frequentemente cruel, em geral chata, por vezes linda, e ocasionalmente estimulante. O prazer do desafio e a insanidade da surpresa são apenas companhias efêmeras numa estrada com destino certo: a solidão."

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