segunda-feira, 23 de novembro de 2009

We Apologise For Nothing

Ando pensando muito sobre as minhas decisões, meu passado - mesmo que esse seja imutável a tal altura do campeonato - meu futuro e o rumo que minha vida tomou. Não que eu esteja reclamando da pessoa que sou, das coisas que tenho, dos amigos que consegui e das experiências que somei a minha existência.
Eu, assim como inúmeras outras pessoas, penso que se eu talvez tivesse agido daquele jeito, ou desse, ou tentando assim, ou mexido ali, poderia ser diferente. A falta de conhecido do ser humano e a sua sempre constante insatisfação com sua vida, corpo, conta bancaria ou qualquer coisa.
Ao mesmo tempo em que eu penso se ter agido diferente e ter um presente diferente seria efetivamente bom, eu penso que não ter agido e ter me tornado o homem que sou hoje é deveras melhor, afinal, eu gosto de mim, existem pessoas que gostam e se algo fosse diferente, eu teria trilhado um caminho diferente e no final, nos somos o caminho que trilhamos, somos uma estrada.
Semelhante a outros humanos, não estou satisfeito com a vida que tenho, mas eu gosto da pessoa que sou e das coisas que eu acabei por me proporcionar com o tempo, atitudes, amizades e amores. Feliz? Eu diria que não, eu diria que estou mais próximo da contentação, sabe? Eu simplesmente me conformei com o que sou e com tanto tempo, acabei assimilando esse sentimento e passei a gostar de mim.
Mas o fato é que eu realmente penso, depois de tanto tempo e acontecimentos, que talvez seja quem deveria ser, ou que talvez eu devesse aproveitar mais invés de gastar algumas horas pensando nisso tudo, ou talvez eu devesse mudar daqui pra frente, afinal quem sabe mudando eu não possa ser feliz, ou melhor, como ser humano. Talvez já não seja mais hora.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Take A Risk

Casualmente minha mente e atormentada pelas figuras do meu passado, da incógnita que esta presente em meu futuro e dos medos que assolam minha própria existência.
Creio eu que estes fatos sejam comuns a quase todos os seres humanos. Somos parecidos em nosso âmago e de uma forma que chega a assustar.
Chega a ser estranho, como às vezes simplesmente nos negamos a trocar mais do que duas palavras com uma pessoa, sejam pelo motivo que for e como às vezes, através de um olhar, ou qualquer coisa sobrenatural nos focamos em uma pessoa e despejamos toda a nossa vida sobre ela.
O santo, a alma, o âmago, o como queria chamar esse fator desconhecido que nos preveni ou privilegia com o sentimento por uma pessoa. Incontáveis vezes eu estava junto de companheiros, fazendo qualquer coisa, quando alguém convidava a todas para fazer algo e ao olhar para aquela pessoa, meu sentido aranha gritava e me impedia de ir.
Lembro-me que conhecia uma pessoa a certo tempo e tinha certo medo, vergonha ou sabe-se lá o que, que me impedia de ter uma linha de comunicação com esta pessoa em especial, sempre a admirei e tudo mais, sempre sentia certa vontade de tê-la perto de mim e dizer que éramos amigos, e um dia ela veio até mim... Me comprimentou e em cerca de duas horas após isso, já sabíamos tudo um do outro e estabelecemos uma conexão inexplicável.
Já perdi uma amizade por que meu sentido aranha dizia que aquele individuo que acompanhava o meu amigo não era alguém com quem eu deveria manter contado, porém, já ganhei um amigo por simplesmente estar um ônibus e que diga-se de passagem eu mantenho pouco contato, mas uma consideração anormalmente grande, assim como a garota que eu comentei como acima.
Não digo que isso é destino, por que eu creio que o destino é mais ligado com você mesmo e suas escolhas... As pessoas é algo diferente, incompreensivo para mim até esse momento da minha vida. Mas eu ainda me disponho a perguntar... Será que sempre essa força, esse sentido aranha está certo?! Será que uma hora ou outra não estamos perdendo o amor de nossa vida ou aquele individuo que será o mais importante amigo de sua vida por um simples devaneio sem explicação? Até onde devemos confiar em nos mesmo?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Maybe Memories

Estava aqui, observando as pessoas se entreterem, o tempo passar, o universo se mover.
Como a simplicidade das coisas é deixada de lado pela complexidade da mente humana...
Passei a noite passada na companhia de dois amigos, revendo partes que em si eram infimas e desimportantes de minha infancia, escutando velhos sons que foram apenas entretenimento, rindo de velhas fatos que em uma parte da minha vida foram algo desnecessario ou facilmente deixado para trás.
É estranho como em especifico momento da sua vida, uma fala, um desenho, uma musica ou um objeto são coisas sem importancia alguma. Porém, como o destino, futuro, karma, ou seja lá o nome que quiserem dar a esses fatos desconexos, o fato em si é que aquilo que você em um momento no passado viu como um nada, agora, anos depois se torna uma ligação de extrema importancia com uma epoca em que era outro ser.
Afinal, as pessoas mudam, somos como o planeta que está em constante movimento, somos como os meteoros e meteoritos que viajam atraves do infinito parando apenas ao chocar contra um planeta, somos uma metamorfose ambulante. Boa ou ruim? Isso eu não sei dizer, quem é que ousaria dizer... Ser eramos melhores durante a inocencia de nossa infancia ou na sabedoria de nossa idade, não que eu seja um ermitão, mas todos adquirimos conhecimento, experiencia e lembraças com o passar do tempo. O tempo é o melhor dos professores, agora se você faz bom proveito dele e das coisas que acontecem com você, posteriormente transformando tudo em algo que possa reaproveitar como sabedoria já é outro fator.
O fator aqui é como a simplicidade das coisas pode tão futil e tão onipresente, a segundos atras eu estava lembrando de como bebia uma determinada cerveja na companhia de um determinado amigo, de como nos conversavamos e sobre o que nos conversamos. Já que um dia ele mudou, tanto de casa, quanto de atitudes e fui deixado para tras... Passei de melhor amigo para apenas mais um conhecido... E agora? Ele mudou de novo, por que estava bebendo aquela mesma marca de cerveja e veio conversar comigo, me dizer que neste momento, a minha amizade e a importancia que ela teve na vida dele me fazem ser prioridade para ele.
A grande pergunta é: O que fazer quando essa velha pele, esses ossos desgatos pelo tempo... Se veem de volta aquele tempo em que eles eram novos? O que fazer quando o tempo continua a passar, mas é pro passado que você começa a caminhar?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nerv / Seele / Humanity

Sabe quando o tempo passa e você começa a finalmente observa-lo?!
Sabe quando as coisas acontecem e você passa a tentar compreende-las?!
Sabe quando a vida continua e você tenta entrar no ritmo que ela impõe?!
Sabe aquela historia de pedidos a estrelas cadentes e afins, você pede o que?!
Existem milhares de respostas para essas e todas as outras perguntas que atormentam as pessoas, mas por que as pessoas não têm a simples capacidade de sentar e conversar sobre isso... Por que simplesmente não somos capazes e ouvir, compreender e quisa aconselhar um semelhante... Por que, fazemos tudo do modo mais cômodo possível e acabamos guardando tudo para nos.
Ao mesmo tempo em que trocamos olhares, ou trocamos idéias, conceitos sobre um assunto televisivo, ou trocamos fluidos em longo e acalorado beijo. Porém existe uma delimitação, um medo, um obstáculo, um complicador... Algo que sequer temos como descrever que nos impede de falar como realmente nos sentimos a outra pessoa e mesmo que facemos juras de amor e fidelidade, seja perante um padre em um ato considerado sagrado, ou em um quarto após uma noite de amor. A questão é por que nos mentimos para outros e para nos mesmo, já que no final das contas, seremos apenas falsos.
Todos deveriam tentar a carreira de ator, nos mentimos com tamanha facilidade inclusive para nos, por que não se aproveitar disso para ganhar dinheiro?! Dignidade?! Vergonha?! Isso por acaso importa na hora em que prometemos algo que não iremos cumprir?
Tenho a impressão que simplesmente no isolamos, evitamos a verdade, ou melhor, evitamos que as pessoas conheçam a nossa verdade por ódio.
A humanidade é a única raça capaz de odiar a si própria. Não só é capaz como se odeia e muito.