segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Sorriso da dor

E como agir quando ao mesmo tempo os ares dos locais lhe provocam dor e as coisas e pessoas no local lhe dão um pouco de alegria?
Ser dominado pelo mesmo sentimento de sempre ou se dar ao privilegio de sorrir um pouco na companhia de uma pessoa?
Por que assim como eu já me vi chorando só por passar em um local, ver uma foto ou lembrar de um momento, eu assim como todas as pessoas já sorriram desprentisiosamente só por ver um amigo cair, uma cena engraçada ou até menos ao ver uma criança nascer, por que as vezes a euforia é tão grande e de certo modo incontrolavel que vc se vê rindo, mas algum dentro de vc lhe condena, se não no exato momento, em algum momento posterior por rir, em um lugar tão importante na construção do seu ser.
Por que afinal somos feitos de hábitos, passado e auto-jugalmente, por que ninguem melhor pra julgar as suas ações do que vc mesmo e se vc acha que vc está errado, alguém vai poder te provar o contrario, ainda mais sendo vc o seu maior jurado e carrasco?
E aí, eu pergunto, vc sorriria em um enterro? Gargalharia em um lugar importante? Sorriria da sua própria desgraça?
Vale a pena sentir a alegria e a dor ao mesmo tempo?

sábado, 25 de abril de 2009

Doses e Inveja

As vezes eu me vejo agindo como um robo, sorrindo displicentemente para as pessoas, as vezes só por gentileza, as vezes pra não desmonstrar como estamos nos sentindo por dentro ou até pq estamos naqueles dias em que acordamos de bem com a vida.
Mas algumas vezes tentam retirar o sorriso dos nossos rostos, com palavras e/ou atos.
Muitas vezes com um certo sucesso...
E é aí que eu penso, por que as pessoas invejam a aparente felicidade das outras?
O ser humano em si possue um egoísmo gigantesco, ele não se contenta com as coisas que tem, tanto que dizem por aí que o homem tende na verdade a poligamico, por que ele nunca deseja só uma mulher, as vezes por atração fisica, as vezes até por inveja da mulher do proximo, mas sempre deseja mais, afinal é como dizem, pra que se contentar com o um se existem mais um infinito de números?
As vezes até o mais fiel dos homens ou o mais feliz, se ve numa situação como essa, a busca quase necessaria por mais...
Mas mesmo durante a busca alguns teimam em manter o sorriso no rosto e a palavra felicidade como sua alcunha.
E pensando sobre essas pessoas que eu pergunto:
Vale mais sorrir todos os dias e ter uma taxa constante de felicidade ou sofrer e ter uma felicidade incontrolavel e mais intensa por alguns minutos?
O que vc prefere pequenas doses diarias ou grandes doses temporais?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Racionalidade/Dualidade

Tem certas coisas que não são compreensiveis, acho eu que nem pra Freud.
A dualidade do ser humano é uma delas, se não a maior...
Por que ao mesmo tempo que uma pessoa diz que te ama, ela te trai?
Ao mesmo tempo em que uma mãe te dá amor, te proibi de viver?
No momento em que você sorri pra uma multidão, por dentro vc chora incesavelmente?
A racionalidade, ou falta dela que nos classifica como humanos...
Nos dá uma linha de raciocinio dúbio.
Pensamos que com amor a vida se torna melhor e mais facil, mas temos medo de amar por que podemos nos machucar.
Achamos que com um empregoe um salario em nossos bolsos, temos autonomia, mas essa autonomia nos tras responsabilidades que muitos não querem ou não estão/são preparados pra ter.As vezes eu penso que se fossemos como animais ditos de irracionais, nossas vidas seriam mais simples e talvez até felizes.
Por que vejam só os penguins, eles vem com a mente pronta pra nascer, aprender a nadar, pescar, arranjar um parceiro, procriar e cuidar da sua cria.
Eles não sofrem com a racionalidade de pensar se o que fazem é bom ou não e se vão sofrer ou não.
Por que eu conheço muitas pessoas que nem sequer entram na água, por que param pra pensar nas probabilidades e se veem acuadas pelos proprios pensamentos.
Pessoas que perdem chances unicas por medo, por falta de opção, por outras pessoas, não pessoas perdem chances unicas, por que param pra pensar, e não que aqueles segundos ou dias façam diferença nas chances...
O que faz diferença são os pensamento que nos temos, o que faz diferença é a racionalidade que se mostra assim como muitas outras coisas uma faca de dois gumes.
Então, ainda quer parar pensar e perder a chance de ser feliz?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Erros, Acerto e Tentativas

E eu teimo em querer ser feliz, me pego pensando nas pessoas, nas possibilidades, nos sentimentos.
Até sonhar com isso eu sonho, mas por que eu não consigo, nem ser feliz e nem ficar bem comigo mesmo sem algué?
Eu nunca pedi demais a ninguém, nunca pedi casa, comida e roupa lavada, nunca pedi dedicação total e nem que a pessoas agisse como uma depravada e quisesse sexo 24hrs por dia.
Sempre quis apenas alguém que quando eu olhasse, brotasse instintiva e inocentemente um sorriso em meu rosto e no rosto dessa pessoa, que tivesse confiança em mim e que desse a oportunidade de tentar faze-lá feliz.
Ao mesmo tempo que eu paro e penso que isso é mais sério do que pedir casa e comida, penso que é uma coisa tão simples, afinal, sorrimos pra pessoas na rua por gentileza, então por que não sorrir pra uma pessoa que gostamos, contamos nossos segredos pra aqueles melhores amigos e por que não conta-los pra alguém que possa ter um importancia tão grande em nossa vida como esses melhores amigos, e se todo mundo quer ser feliz, e muita gente é feliz sozinho, por que não ser feliz com alguém pra compartilhar essa felicidade?
Não sei ao certo, mas pode ser por egoísmo, precaução, pode ser por medo de se ferir ou de não suprir as expectativas de alguém.
Mas é por isso que eu acho que enquanto as pessoas não tentam por medo, eu tento com medo de não conseguir...
Mas entre se lamentar por não tentar e se lamentar por não conseguir, algo me diz que a segunda opção é mais interessante.
Algo me diz que eu ñão teimo em ser feliz, as pessoas que teimam, ou melhor, tem medo de tentar...
Por isso a vida de alguns se resumem a estudos, trabalho e afins...
A minha se resume a tentativas...
E a sua vida se resume ao o quê???

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aquilo que chamam de destino.

E ele se vê sentado, no mesmo lugar e ele se vê pensando nas mesmas coisas que outros...
Ele se faz as mesmas perguntas que alguns de seus conhecidos fazem...
Exceto pelo fato de que ele sempre faz a pergunta que lhe faz pensar sobre duas décadas, poucos sorriso, muita dor, frustação, angústia e mais um enxurrada de sentimentos que caberiam em um livro, talvez.
Por que enquanto as pessoas se perguntam se Deus existe, se o mundo vai acabar, se amanhã irá fazer sol, quando vai acabar a crise mundial, como nós chegamos nesse planeta, entre tantas outras.
Ele lembra da vida dele, das escolhas que fez, do seu jeito de ver o mundo e dos seus ideais.
Ele que pensa que todos nesse mundo tem uma razão pra existir, alguma coisa pra fazer, um ideal a cumprir, tenta incessavelmente cumprir o que ele escolhe como destino, por que ele escolheu o destino assim como diz a música:

"Tudo principia num pensamento, que se torna uma vontade, que se transforma numa atitude, que se forma um hábito, que se consolida num caráter.. somos construtores de nós mesmos..o ser é construtor do próprio destino..."

E ele tem a plena certeza de que o destino dele é ajudar as pessoas, fazer os outros felizes, mas como alguém que se dispõe numa atitude tão altruísta, consegue ser tão egoísta e ainda querer a felicidade.
Se ele quer tanto ajudar as pessoas, fazer os outros felizes, por que teima em querer ser feliz também?
Por que quer amor?
Por que quer realizar seus sonhos, se o seu destino é ajudar a realizar o sonhos dos outros?
E ao se sobrepujar em suas dúvidas, quando cai em si novamente, a dor se torna insuportável e o seu destino que ele tanto quer cumprir mais um fardo do que uma benção, que é o que ele espera que seja...
E ele se vê mais um vez, após duas décadas, só... Como sempre esteve e alguma coisa diz pra ele, assim como naquela outra música:

" E assim é a vida: muitas vezes insatisfatória, frequentemente cruel, em geral chata, por vezes linda, e ocasionalmente estimulante. O prazer do desafio e a insanidade da surpresa são apenas companhias efêmeras numa estrada com destino certo: a solidão."